O dia começou com um encontro previamente combinado no Mercado de Cascais*. Aquisições: um belo robalo, amêijoa boa, batatinhas, pimentos, um ramo de coentros, uma cabeça de alho.
Chegados a casa, os preparativos: a grelha, os condimentos, o vinho a refrescar.
Com as brasas no ponto requerido, assaram-se os pimentos e, uma vez assados, arranjaram-se para a salada, temperada com orégãos e azeite.
Enquanto um elemento vigiava a assadura do robalo, outro preparou a frigideira para as amêijoas: azeite, 5 ou 6 dentes de alho esmagados com pele. Quando estava bem quente, deitaram-se as amêijoas, regando com um pouco de vinho branco e tapando a frigideira; quando as amêijoas abriram, juntaram-se os coentros picados para servir imediatamente.
Seguiu-se o peixe, excelente, com a salada de pimentos, um salada de tomate e batatinhas cozidas.
A tarde estava quente, reforçado pelo calor da grelha, mas a refeição e o vinho (ver Convidado Especial) convidaram à conversa, que se prolongou até às primeiras horas da madrugada, amenizada pelos petiscos que entretanto se foram inventando pelo caminho.
Foi uma refeição sem pingo de originalidade. Apenas a qualidade da matéria-prima e a excelência da confecção, em que todos participaram. Magnífico!
* Aproveita-se para destacar o excelente trabalho que tem sido realizado nos mercados de Lisboa e de outras cidades, e que no caso de Cascais nos pareceu particularmente feliz.
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